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Karoline Carula


Universidade Federal Fluminense

Professora do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense. Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), possui mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), sendo graduada por esta mesma instituição. Dentre suas publicações, destacam-se os livros Darwinismo, raça e gênero: Projetos modernizadores da nação em conferências e cursos públicos (Rio de Janeiro, 1870-1889), 2016, e A tribuna da ciência: as Conferências Populares da Glória e as discussões do darwinismo na imprensa carioca (1873-1880), 2009. Líder do “Centro de Estudos do Oitocentos” (CEO-UFF), grupo de pesquisa cadastrado no CNPq. Tem experiência na área de História do Brasil Imperial, atuando nos seguintes temas: Gênero; Raça; Escravidão; Intelectuais; Ciência; Imprensa.

Livros publicados


Livro História, como se faz? Exercícios de metodologia da história sobre escravidão e liberdade

História, como se faz? Exercícios de metodologia da história sobre escravidão e liberdade

María Verónica Secreto (org.), 2022
Jonis Freire (org.)

O destinatário do livro pode ser qualquer leitor curioso, mas principalmente os estudantes e jovens investigadores que se interrogam sobre as formas da pesquisa em história. Os organizadores partem de uma evidência, a de que o “manual” de metodologia da história é um gênero pouco cultivado, se comparado com os das ciências sociais. Nesse sentido, o livro vem preencher um vazio. A obra em mãos não é um manual propriamente dito; ele tem um recorte temático. Apresenta fontes e tratamentos metodológicos em torno da escravidão e liberdade.

 

Livro Múltiplos olhares sobre o Oitocentos

Múltiplos olhares sobre o Oitocentos

Gladys Sabina Ribeiro (org.), 2021
Paulo Cruz Terra (org.)

O II Seminário de Pós-Graduandos dos núcleos de pesquisa Centro de Estudos do Oitocentos (CEO)- UFF, Núcleo de Estudos de Migrações, Identidades e Cidadania (NEMIC) – UFF, Grupo de Pesquisa O Primeiro Reinado em revisão – UFRJ / UFF e História Econômica Quantitativa e Social (HEQUS)- UFF foi realizado entre 7 e 9 de junho de 2021, como atividade do Projeto Universal Poderes políticos, trocas culturais e cidadania em dois momentos (1840-1857 e 1870 a 1920).
Ao apresentar textos selecionados a partir de pareceres ad hoc, o livro Múltiplos olhares sobre o Oitocentos pretende não apenas incentivar o diálogo entre pesquisadores de diferentes instituições, vinculados aos núcleos acima citados, como também estreitar as trocas acadêmicas sobre o longo século XIX brasileiro.
A multiplicidade de pesquisas está demonstrada nas quatro partes que constituem o livro, sendo a primeira delas intitulada “Escravidão e liberdades”. A segunda parte do livro apresenta textos relacionados à economia e sociedade no Oitocentos. A terceira parte reúne capítulos em torno das práticas culturais e do trabalho no século XIX. A quarta e última parte é dedicada às perspectivas políticas no Oitocentos.
Os estudos aqui reunidos, frutos de pesquisas inovadoras de pós-graduandos ligados aos núcleos mencionados anteriormente, trazem, portanto, múltiplos olhares sobre o Oitocentos. Nesse sentido, os leitores encontram análises sobre a escravidão e liberdades, economia, relações de trabalho, educação, moda e política. Esperamos que os textos possam suscitar novos debates sobre o longo século XIX brasileiro.

Livro Tensões políticas, cidadania e trabalho no longo Oitocentos

Tensões políticas, cidadania e trabalho no longo Oitocentos

Gladys Sabina Ribeiro (org.), 2021
Karoline Carula (org.)

Os interesses dos pesquisadores do CEO reunidos no projeto Universal “Poderes políticos, trocas culturais e cidadania em dois momentos (1840-1857 e 1870- 1920)” giram ao redor da problemática e da discussão historiográfica sobre a formação da Nação e
da cidadania, no longo século XIX.
Desta forma, este livro surgiu do diálogo e das conexões entre os pesquisadores do CEO, do NEMIC e do HEQUS, núcleos de investigação pertencentes ao Instituto de História da UFF. A centralidade do Estado e das suas instituições, ao longo do Oitocentos e dos primeiros anos da República, foram chaves importantes para analisar a atuação tanto de grupos sociais, quanto de políticos inseridos em seus partidos; a situação de trabalho de escravos, de libertos e de livres; bem como problemas econômicos variados desenhados nos anos oitocentos e iniciais da República. Contudo, essa perspectiva não negligenciou a compreensão dos períodos tratados e das mudanças ocorridas como decorrência da negociação permanente entre o governo e os movimentos e demandas oriundas da sociedade organizada ou não.

Livro Poderes, cidadania, trocas culturais e socioeconômicas no Oitocentos

Poderes, cidadania, trocas culturais e socioeconômicas no Oitocentos

Gladys Sabina Ribeiro (org.), 2021
Karoline Carula (org.)

O livro Poderes, cidadania, trocas culturais e socioeconômicas no Oitocentos é fruto do trabalho coletivo de pesquisa realizado por pesquisadores e pós-graduandos vinculados aos núcleos de pesquisa Centro de Estudos do Oitocentos (CEO)- UFF, NEMIC (Núcleo de Estudos de Migrações, Identidades e Cidadania) – UFF, Grupo de Pesquisa O Primeiro Reinado em revisão – UFRJ / UFF e História Econômica Quantitativa e Social (HEQUS) – UFF. Estes grupos de pesquisa, unidos ao redor da problemática traçada no Projeto Universal Poderes políticos, trocas culturais e cidadania em dois momentos (1840-1857 e 1870 a 1920), realizaram um seminário dos dias 21 a 23 de maio de 2019 para apresentar e debater os resultados das suas investigações. Nesse evento, orientandos dos pesquisadores envolvidos no projeto, e daqueles vinculados aos núcleos nominados, apresentaram suas pesquisas em desenvolvimento, naquela ocasião.

Livro Raça, Gênero e Classe: trabalhadores(as) livres e escravizados(as)

Raça, Gênero e Classe: trabalhadores(as) livres e escravizados(as)

Jonis Freire (org.), 2020
Karoline Carula (org.)

Os capítulos reunidos neste livro versam sobre o(s) universo(s) dos trabalhos de homens e mulheres, livres e escravizados(as), no Brasil escravista (século XIX), no pós-abolição e na contemporaneidade. Neles, as categorias de raça, gênero e classe mostram-se imbricadas nas abordagens de várias investigações que compõem a obra. No tocante aos períodos escravista e do pós-abolição, os estudos de casos analisam recortes geográficos diversos – Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul, este em comparação com Santiago de Cuba. Já aqueles cujas temáticas centram-se no contraponto da atualidade, as reflexões discorrem acerca da sociedade brasileira de forma ampla. A obra evidencia a exploração do(a) trabalhador(a), livre e escravizado(a), marcada por questões relativas a raça, classe e gênero, porém, da mesma maneira, ressalta a agência desses(as) homens e mulheres na luta por melhores condições sociais e de trabalho.

Livro Darwinismo, raça e gênero: Projetos modernizadores da nação em conferências e cursos públicos (Rio de Janeiro, 1870-1889)

Darwinismo, raça e gênero: Projetos modernizadores da nação em conferências e cursos públicos (Rio de Janeiro, 1870-1889)

CARULA, Karoline, 2016

O livro busca delimitar os contornos de um discurso científico/cientificista, presente de modo mais intenso no último quartel do Oitocentos, que fundamentou argumentos de projetos modernizadores da nação, quais sejam, a aplicação da teoria de Darwin à sociedade, a hierarquização racial e a criação de uma boa mãe de família burguesa, nos moldes europeus. Essas três propostas modernizadoras foram apresentadas e discutidas nas Conferências Populares da Glória, nos cursos públicos do Museu Nacional e em algumas conferências “Avulsas” – então espaços públicos de vulgarização científica –, todos realizados na capital imperial entre os anos de 1870 e 1889.

Livro Tradição e modernidade no mundo iberoamericano.

Tradição e modernidade no mundo iberoamericano.

CARULA, Karoline; PRADO, M. E. C. (Org.) ; CORREA, M. L. (Org.) . (org.), 2016

Reunindo versões ampliadas e revistas por seus autores de textos previamente selecionados entre as comunicações apresentadas no XI Colóquio Tradição e Modernidade no Mundo Iberoamericano. Intelectuais, Nação e Cultura: Movimentos, Identidades e. Migrações, esse e-book contém 12 capítulos. O critério adotado nessa seleção foi o de promover uma análise aprofundada da temática dos intelectuais no espaço ibero-americano e, em especial, no Brasil, compilados segundo os eixos temáticos e cronológicos que organizam as duas partes do livro, Modernidade e progresso (século XIX) e Modernidade e nação (século XX). Para os intelectuais hispano-americanos e luso-brasileiros, a questão nacional sempre se apresentou como um desafio. A manutenção ou a ruptura com o legado ibérico ocupa lugar destacado em suas formulações. Nesse sentido, a adoção de medidas institucionais e sociais capazes de viabilizar nesses países a construção do modelo político e social que define a modernidade pode implicar a quebra dos modos tradicionais de organização da sociedade e de construção do Estado. Nesse embate de ideias, práticas políticas e modelos culturais, a América Latina implantou, ao longo do século XX, instituições políticas modernas, sem que deixassem de existir práticas políticas que indicam a permanência de valores ibéricos tradicionais. Tal constatação sugere a perscrutação dos conteúdos da vida política e social ibérica em seus momentos fundadores, pensados com base no período colonial, e em suas manifestações contemporâneas, em particular no que diz respeito à formação dos chamados blocos com a Europa e o Mercosul. Assim, os pesquisadores integrantes da iniciativa se debruçaram sobre as diferentes conjunturas, temporalidades e espacialidades que compõem o chamado “mundo ibérico”, examinando suas especificidades na cultura política moderna. Ao longo de todo o século XIX, a América ibérica foi palco de acirrada disputa no campo das ideias e das práticas políticas em torno dessa temática. A questão dos paradigmas a serem seguidos se encontrava no centro de tal debate: tornar os novos Estados o mais próximos possível dos modelos representados pela Grã-Bretanha e pela França ou voltar-se ao modo como o Estado norte-americano foi construído, viabilizando-se o abandono do legado colonial. A possível definição de uma dualidade entre o que é ibérico e o que pode ser anglo-saxônico constituiu, assim, o objeto central dos debates que resultaram nesta publicação.

Livro Os intelectuais e a nação: educação, saúde e a construção de um Brasil moderno.

Os intelectuais e a nação: educação, saúde e a construção de um Brasil moderno.

CARULA, Karoline; ENGEL, M. G. (Org.) ; CORREA, M. L. (Org.) . (org.), 2016

Organizado pelas historiadoras Karoline Carula, Magali Gouveia Engel e Maria Letícia Corrêa, o livro “Os Intelectuais e A Nação” vem, por certo, ocupar um lugar de destaque. Centrado na temática dos intelectuais e seus diversos projetos para o Brasil, bem como em suas diferentes leituras acerca da questão nacional, o livro foi organizado a partir de dois grandes eixos: “A questão nacional e a educação” e “A questão nacional e a saúde”. Foram extremamente felizes as organizadoras na escolha desses que se constituíram em dois temas fundamentais no debate intelectual e político do Brasil desde os finais do século XIX, assim permanecendo ao longo da primeira metade do século XX.

Livro A tribuna da ciência: as Conferências Populares da Glória e as discussões do darwinismo na imprensa carioca (1873-1880)

A tribuna da ciência: as Conferências Populares da Glória e as discussões do darwinismo na imprensa carioca (1873-1880)

CARULA, Karoline, 2016

O livro busca delimitar os contornos de um discurso científico/cientificista, presente de modo mais intenso no último quartel do Oitocentos, que fundamentou argumentos de projetos modernizadores da nação, quais sejam, a aplicação da teoria de Darwin à sociedade, a hierarquização racial e a criação de uma boa mãe de família burguesa, nos moldes europeus. Essas três propostas modernizadoras foram apresentadas e discutidas nas Conferências Populares da Glória, nos cursos públicos do Museu Nacional e em algumas conferências “Avulsas” – então espaços públicos de vulgarização científica –, todos realizados na capital imperial entre os anos de 1870 e 1889.

Projetos de pesquisa em andamento


Projetos de pesquisa concluídos


Orientandos