
História, como se faz? Exercícios de metodologia da história sobre escravidão e liberdade
María Verónica Secreto (org.), 2022Jonis Freire (org.)
O destinatário do livro pode ser qualquer leitor curioso, mas principalmente os estudantes e jovens investigadores que se interrogam sobre as formas da pesquisa em história. Os organizadores partem de uma evidência, a de que o “manual” de metodologia da história é um gênero pouco cultivado, se comparado com os das ciências sociais. Nesse sentido, o livro vem preencher um vazio. A obra em mãos não é um manual propriamente dito; ele tem um recorte temático. Apresenta fontes e tratamentos metodológicos em torno da escravidão e liberdade.

Tensões políticas, cidadania e trabalho no longo Oitocentos
Gladys Sabina Ribeiro (org.), 2021Karoline Carula (org.)
Os interesses dos pesquisadores do CEO reunidos no projeto Universal “Poderes políticos, trocas culturais e cidadania em dois momentos (1840-1857 e 1870- 1920)” giram ao redor da problemática e da discussão historiográfica sobre a formação da Nação e
da cidadania, no longo século XIX.
Desta forma, este livro surgiu do diálogo e das conexões entre os pesquisadores do CEO, do NEMIC e do HEQUS, núcleos de investigação pertencentes ao Instituto de História da UFF. A centralidade do Estado e das suas instituições, ao longo do Oitocentos e dos primeiros anos da República, foram chaves importantes para analisar a atuação tanto de grupos sociais, quanto de políticos inseridos em seus partidos; a situação de trabalho de escravos, de libertos e de livres; bem como problemas econômicos variados desenhados nos anos oitocentos e iniciais da República. Contudo, essa perspectiva não negligenciou a compreensão dos períodos tratados e das mudanças ocorridas como decorrência da negociação permanente entre o governo e os movimentos e demandas oriundas da sociedade organizada ou não.

Raça, Gênero e Classe: trabalhadores(as) livres e escravizados(as)
Jonis Freire (org.), 2020Karoline Carula (org.)
Os capítulos reunidos neste livro versam sobre o(s) universo(s) dos trabalhos de homens e mulheres, livres e escravizados(as), no Brasil escravista (século XIX), no pós-abolição e na contemporaneidade. Neles, as categorias de raça, gênero e classe mostram-se imbricadas nas abordagens de várias investigações que compõem a obra. No tocante aos períodos escravista e do pós-abolição, os estudos de casos analisam recortes geográficos diversos – Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul, este em comparação com Santiago de Cuba. Já aqueles cujas temáticas centram-se no contraponto da atualidade, as reflexões discorrem acerca da sociedade brasileira de forma ampla. A obra evidencia a exploração do(a) trabalhador(a), livre e escravizado(a), marcada por questões relativas a raça, classe e gênero, porém, da mesma maneira, ressalta a agência desses(as) homens e mulheres na luta por melhores condições sociais e de trabalho.

Escravidão e cultura afro-brasileira: temas e problemas em torno da obra de Robert Slenes
Gladys Sabina Ribeiro (org.), 2017Jonis Freire (org.)
Sidney Chalhoub (org.)
Martha Campos Abreu
Escravidão e cultura afro-brasileira: temas e problemas em torno da obra de Robert Slenes é uma coletânea de capítulos que foram apresentados em evento do mesmo nome, realizado na Universidade Federal Fluminense em outubro de 2014. Homenagem de seus ex-orientandos de doutorado e de colegas de ofício, os artigos do livro revelam pesquisas novas sobre temas que foram desdobrados de sua precisa orientação e do instigante convívio acadêmico com Slenes. Divide-se, assim, em cinco partes que se propõem a brindar o leitor com novas perspectivas sobre a escravidão no Oitocentos, a abolição, o pós-abolição e o trabalho livre. São elas: (I) A África no Brasil; (II) Família; (III) Rebeldia e tráfico; (IV) Abolição; e (V) Visões da história.
Juiz de Fora, Zona da Mata Mineira, século XIX. Os Paula Lima, os Barbosa Lage e os Dias Tostes eram à época famílias importantes na região. Donos de terras, riquezas, destacavam-se na economia e na política. E possuíam também muitos cativos.
Integrantes de tais famílias e, sobretudo, seus escravos, são o objeto da análise do Prof. Jonis Freire neste livro, resultado de tese apresentada na Unicamp, com a qual obteve o título de doutor em História.
Trata-se de estudo solidamente embasado em amplo elenco de fontes primárias. Foram utilizados registros paroquiais de batismos e casamentos, processos de inventários post-mortem, cartas de alforria, escrituras de transações envolvendo escravos, mapas de população. Cada uma dessas fontes, em mãos hábeis, confirmou sua potencialidade como valioso manancial de múltiplas informações, enriquecido, ademais, pelo confronto entre elas.
O resultado da ação do historiador sobre essa vasta documentação é contribuição importante ao nosso conhecimento acerca do passado escravista brasileiro. Contribuição que se espraia por diversos temas caros aos estudiosos daquele passado: a demografia, a economia e a história social da escravidão; mais especificamente, as famílias cativas, as práticas de alforrias, o parentesco espiritual, o tráfico de escravos.
Um trabalho, decerto, de grande utilidade para muitos e que trará momentos de deleite intelectual para todos os seus leitores.

Povoamento, catolicismo e escravidão na antiga Macaé (séculos XVII ao XIX)
Jonis Freire (org.), 2011Márcia Amantino (org.)
Cláudia Rodrigues (org.)
Carlos Engemann (org.)
O livro é uma coletânea de artigos escritos por pesquisadores que discutem questões relativas ao povoamento, ao catolicismo e à escravidão em Macaé durante os séculos XVII ao XIX, com o objetivo não só de compreender melhor a história da região, mas igualmente de divulgá-la.