
Dicionário histórico-crítico do mundo letrado (sécs. XIX e XX)
Giselle Martins Venancio (org.), 2024André Furtado (org.)
Inédita e pioneira obra de referência sobre o mundo da produção editorial e da circulação de impressos no país ou sobre o Brasil e os brasileiros no exterior. O objetivo foi produzir um trabalho coeso, que pudesse auxiliar pesquisadores iniciantes, mas que também pode colaborar com os mais experientes, em suas investigações no campo.
Cada colaborador escreveu um ou mais verbetes dedicados à síntese ou à análise de autor, livreiro, casa de impressão/oficina tipográfica, tipógrafo, editor, agente editorial, tradutor, crítico, biblioteca, livraria, instituições/organismos voltados aos livros, coleção, jornal, revista etc., de modo a oferecer os vários cenários possíveis de configurações nas quais se inscreveram os objetos de estudo aqui dicionarizados.

Cartografias da Cidade (In) Visível:Setores populares, cultura escrita, educação e leitura no Rio de Janeiro imperial
Giselle Martins Venancio (org.), 2017María Verónica Secreto (org.)
Gladys Sabina Ribeiro (org.)
Giselle Martins Venâncio (org.)
Enfocando práticas de escrita e letramento dos pobres, daqueles que sempre consideramos excluídos do mundo culto, Cartografias da Cidade (In)Visível delineia um quadro renovado. Enveredando por abordagens novas, o livro mostra como alguns que, tidos como excepcionais, pois de origem popular e negros, produziam a escrita educada dos romances, poesias ou artigos de jornal – como Machado de Assis e Lima Barreto – eram também produtos do sistema escolar do Império, menos excludente do que supomos. A maioria, no entanto, se inseria no universo escrito pelas bordas, por meio de formas de letramento que costumamos chamar de incompletas, mas que se revelam como estratégias de inclusão significativas. Recuperar a participação de escravos, libertos e livres no mundo fechado da alta cultura e da escrita nos permite superar mais uma barreira que, por muito tempo, antepôs aqueles que tiveram o privilégio de fazer a história – de narrá-la segundo seus pontos de vista – aos que, aparentemente, apenas a tinham sofrido! (fragmento do texto de Maria Helena P. T. Machado- Professora Titular – Depto. de História- USP)

Escrita, edição e leitura na América Latina.
Giselle Martins Venâncio (org.), 2016Nélson Schapochnik (org.)
Lado a lado com a monumentalidade irrecusável dos livros e dos manuscritos, dispostos em formas discursivas e materiais bem conhecidas, a materialidade fragmentária e acidental dos arquivos se impõe, fornecendo muito da matéria a partir da qual se escreve a história.
Nos fragmentos do acervo documental de Oliveira Vianna, Giselle Venancio encontrou máscara e espelho. A máscara é aquela de uma subjetividade que não se pensava irrisória; o espelho, o de um homem público, cujo reflexo deveria, então, superar o seu próprio tempo.
Para que a máscara e o espelho de Vianna se tornassem visíveis, Giselle Venancio procedeu a uma rigorosa arqueologia desses resíduos. No seu modo de classificação, desvendou o código de sentido único, em forma de autobiografia, que lhes fora impresso. Atribuiu, com isso, densidade sociológica e histórica à suposta naturalidade do gesto organizador. Transformou o arquivo em campo de interrogação sobre o controle exercido na construção tensa, sob a força do nome próprio, de uma figura engrandecida de homem público em meio à trivialidade das relações da vida privada.
E o que diz “o morto” na letra morta do arquivo? A resposta a esta velha pergunta encerra, neste livro, um modo singular de história intelectual, que faz com que Oliveira Vianna mostre um rosto no espelho do seu tempo. E, no mesmo movimento, faz com que seja revelada a sua máscara, que nos chega, hoje, como identidade autoral de uma obra lavrada em grandes livros e tramada em pequenos papéis.
Andrea Daher
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Esta obra se insere na tradição historiográfica conhecida como história da cultura escrita, cuja principal preocupação é refletir sobre os usos sociais dos objetos impressos.
Na primeira parte, “Interrogando projetos editoriais”, são analisados projetos de edição e coleções; na segunda, “Escritos, produção teórica e práticas políticas”, discutem-se estratégias de discursos políticos com base em textos de intelectuais engajados em amplas questões sociais.
As análises pensam os espaços onde a política e a ação intelectual se inscrevem em letra de forma, buscando-se refletir sobre o lugar dos impressos na propaganda de projetos políticos, no registro de conflitos e estratégias dos agentes sociais e na elaboração de projetos editoriais.

Pontes sobre o Atlântico: ensaios sobre relações editoriais e intelectuais luso-brasileiras (1870-1930)
Giselle Martins Venâncio, 2012A obra é composta de sete capítulos divididos em duas partes, Pilares de uma ponte ultramarina: Intelectuais portugueses e relações editoriais luso-brasileiras e O Tricentenário de Camões no Rio de Janeiro: Comemorações como pontes, respectivamente, que se propõem a tratar das práticas editoriais e intelectuais tecidas entre Portugal e Brasil nos séculos XIX e XX. Por meio da análise de publicações compreendidas entre periódicos e coleções circulantes pelos anos de 1830 e 1930 foi possível evidenciar a existência dessas relações luso-brasileiras. Além disso, tal averiguação estabeleceu o desafio para a autora de buscar o surgimento e a constituição da ideia de uma comunidade cultural especificamente luso-brasileira através da existência de uma produção e circulação de impressos com expressiva periodicidade, como já citado, e ainda trouxe à luz as razões que justificam a difusão de conteúdos que procuravam reafirmar os laços de amizade existentes entre Portugal e Brasil em eventos de caráter comemorativo.

Diálogos com a História. Trabalhos apresentados na Semana de História da UFF
Giselle Martins Venâncio (org.), 2012Ana Carolina Moliterno Lopes de Oliveira (org.)
Cynthia Stolze Trissuzi (org.)
Debora Santos Martins (org.)
Rennan de Souza Lemos (org.)
Vanessa Costa Ferreira (org.)
A Coleção Capistrano de Abreu é resultado da publicação de trabalhos apresentados em diferentes eventos – seminários, colóquios, congressos – promovidos sob a chancela do PPGH-UFF, reunindo igualmente a produção de nossos professores, mestrandos, doutorandos, pós-doutorandos, especialistas e convidados externos ao nosso Programa. Nossa intenção é, ao oferecermos a um público mais amplo publicações digitais de qualidade, ampliarmos o debate sobre nosso ofício de historiadores, divulgando, em primeira mão, pesquisas em desenvolvimento no PPGH e trabalhos de muitos de nossos interlocutores em diferentes instituições no Brasil e no exterior.

As flores raras do jardim do poeta : o catálogo da coleção Eurico Facó
Giselle Martins Venâncio, 2006Uma viagem imaginária e gratificante, a satisfazer qualquer leitor —sensível, por certo… —esta que nos proporciona a historiadora Giselle Venancio, através de sua pequena-grande obra, que trata com propriedade da história de um amante de livros, Eurico Facó.

A Cerj e a história da energia elétrica no Rio de Janeiro
Giselle Martins Venâncio (org.), 1993e Outros (org.)

Debates parlamentares sobre mineração no Brasil
Giselle Martins Venâncio (org.), 1992e Outros